segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Almas gêmeas

É o reencontro de uma magia que eu nem mesmo lembrava que existia. Senti que hoje somos mais alma gêmeas do que jamais fomos, senti como se fôssemos irmãos, entre uma piada e outra, simplesmente ficava cada segundo mais encantada com sua presença, conversamos horas, falamos muita coisa que precisávamos dizer há anos, e nunca havíamos dito. Foi o encontro perfeito do meu coração com o seu coração. Sabendo que nunca conseguiria te odiar, mesmo quando deveria, simplesmente um amor diferente nasceu em mim, talvez uma irmandade, uma inocência que eu já sabia que aconteceria, e o desejo de te ver cada vez mais feliz e poder ser digna de sua amizade e sorriso. Se existem mesmo várias almas gêmeas ao longo da vida, com toda certeza, você é algo que me completa em algum aspecto, que eu nem sei qual, mas sinto um bem querer que não acaba.
A arte do reencontro, o encontro da irmandade. Te amo Jorge Airan.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Boas Festas

Como eu não sou fã do Natal,
embora eu sentisse o cheiro que ele tinha até os 16 anos,
só me resta desejar que ele seja agradável pra você, 
no mais, em qualquer circunstância, sempre acredite.
Quanto ao ano novo, que este seja melhor do que 2010, e 
que hajam muitas coisas a serem comemoradas e brindadas.
Saúde, Paz, Amor, Dinheiro e Música, muita música para sua vida.


Laísa Nirvana

 @laiisan_

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

I miss you (#fato)

As vezes quando eu leio algumas coisas que eu mesma escrevi fico surpresa como posso ser tão estupidamente inocente!
Meu Deus, algumas coisas que eu mesma disse, soam como socos na boca do estômago, e eu nem quero acreditar que aquilo saiu de mim.
Algumas coisas são engraçadas #fato, mas tem algumas que são muito idiotas.
Por exemplo, o que eu vou escrever agora aqui, vai soar muito estúpido.
Estamos de mudança, vamos pra perto, mas ainda não me sentirei em casa nunca mais em lugar nenhum, pois...
Eu amo, muito mesmo o apertamento, e daí que ele é pequenininho...
Ninguém tá se importando com ele, com tudo o que ele nos proporcionou, e com tudo o que vivemos nele, durante tantos anos, hoje ele falou comigo, (eu*sou*louca) e ele cantou ' leave out all the rest ' linkin park comigo, e nós choramos muito, pois em qqr lugar que eu esteja, sempre serei grata por tudo o que já vivi ali naquele lugar, grata por todos os amigos que fiz, e pelos inimigos tbm...
Pelos sustos que tomei com estranhos batendo na minha janela... enfim, sentirei falta de tudo isso e de tudo que poderia acontecer ainda, pois estamos ligados de forma que não há distância que nos faça esquecer um do outro.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

...

Pode crer que isso acontece com as melhores pessoas, mas basta apenas um descuido, e a gente se pega pensando em alguém que nem sabemos nada.
Só por querer bem, assim como te quero.
Um bem que nem eu mesma consigo compreender de onde veio, até canções já lhe fiz, você realmente me inspira poesia, e quando lhe vejo, é quase um susto, eu recuo, mas não consigo me concentrar em mais nada quando vejo sua cabeleira vermelha caminhando ...
Absolutamente linda e admirável.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

G. Luz

Ela é realmente encantadora, não sei se ser decorrente de outra paixão é o que me fascina, mas algo nela me cativa. Tanto que não te quero mal, e me contento em ver de longe seus cabelos vermelhos, fico feliz por suas conquistas, mesmo quando não sei de que se trata, desejo que ela tenha uma vida boa aqui, que não precise passar por decepções pra aprender em quem se deve confiar. Quando eu a vejo, chego a sentir um friozinho na barriga, e não é só pq ela me lembra dele, eu quase não penso nele. Mas é uma amizade sincera por quem não dirigi se quer uma unica palavra na vida, um carinho pelo encanto que ela tem, um querer bem impagável.
Não sei se vai demorar muito pra conseguirmos sermos amigas, mas da minha parte, eu já quero bem. Ratinha de Luz

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Imbecil

Como você pôde fazer isso? Testar uma amizade que nunca existiu?
Deixar ela ir sozinha pra casa, mentir, me fazer rir tanto, confundir tudo o que eu sentia naquele momento, me fazer pensar em tudo o que tinha acontecido pra que eu chegasse até ali. Que lógica isso tem pra você?
E ainda depois de tudo se fazer de vítima? Isso foi bem decepcionante, e broxante, mas eu ainda quero você. E se um dia eu te encontrar e puder dizer isso, eu vou dizer, se estivermos à sós, eu não sei o que posso acabar fazendo. Posso acabar afundando na profundidade do ser humano raso e sem sentido que você é. Por que? Mony, você me pediu que não esquecesse, e eu não esqueci. Você é um Imbecil.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

temporada das flores

' que saudades, agora me aguardem, chegaram as tardes de sol a pino. pelas ruas, flores e amigos me encontram vestindo o meu melhor sorriso. eu passei um tempo andando no escuro, procurando não achar as respostas, eu era a causa e a saída de tudo, e eu cavei como um túnel o meu caminho de volta. me espera amor, que eu tô chegando, depois do inverno, é a vida em cores, me espera amor, nossa temporada das flores. eu te trago milhões de presentes, que eu achava que já tinha perdido, mas estavam na mesma gaveta que o calor das pessoas e o amor pela vida. me espera, estou chegando com fome, preparando o campo e a alma pras flores, e quando ouvir alguém falar no meu nome, eu te juro que pode acreditar nos rumores. me espera amor, que eu tô chegando, depois do inverno, é a vida em cores, me espera amor, nossa temporada das flores . leoni


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sentir, sentir, sentir

"bom, se auto definir, com certeza não é o forte da maioria dos seres humanos, mas uma coisa eu sei sobre mim, sou a pessoa mais sentimental que já viveu sobre a terra. em todos os momentos, enquanto durmo, enquanto acordada, sempre sentindo. as vezes sinto tanto o que não queria sentir, as vezes sinto que não sinto nada. as vezes sinto que poderia sentir algo melhor, ou simplesmente poderia deixar de sentir qqr coisa. meus sentimentos são seres vivos: nascem, crescem, reproduzem e morrem. são tão independentes que muitas vezes não acredito no que eles fazem comigo, me obrigam a dizer e fazer coisas que em sã consciência, eu sei que não faria, e muitas vezes a dizer coisas que eu não diria, nem mesmo sob a mira de um rifle. tento conviver pacificamente com eles, mas quase sempre isso é impossível: o meu eu, briga com eles, eles brigam entre si, me fazem em pedaços por quase uma eternidade, e depois viram-se e dormem, como se em nenhum momento estivessem se estapeando dentro de mim, é algo como briga entre irmãos, amor&ódio, essas caras-metades! mas no final das contas, eu gosto mesmo de sentir... sentir que fiz merda bêbada, sentir que o cara que tava me dando mole tava me testando, sentir que preciso de um algo mais que não existe neste mundo, sentir que nem tudo está perdido, apesar de quase tudo estar mesmo perdido. sentir que eu quero mesmo ser um ser humano melhor para as pessoas que vivem comigo, sentir que eu posso mais que eu sei, sentir tudo o que me for permitido como reles mortal. talvez admitir que nunca vou compreender algumas coisas, e sentir a paz que eu sinto em mim, a respeito de ser quem eu sou, e ser capaz de tudo o que eu sempre fui e fiz ."

  Laísa Nirvana

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meu Primeiro Amor

Ao chegar à um lugar, onde tudo era novidade, eu o vi.

Ele tinha os cabelos bem pretos, e os olhos pareciam ter um kajal natural.
Era gordo, e mais alto que a maioria dos meninos de 10 anos de idade.
Ele era o 'chefão', todo mundo fazia tudo o que ele mandava, e as brincadeiras só tinham graça quando ele brincava, o boca de forno só era divertido quando ele era o dono da boca, e as mamonas só voavam se ele estivesse. Ele nunca era pego no pega-pega, ou achado no pique-esconde. Ele era naturalmente mal-educado, e ao mesmo tempo respeitava os mais velhos, sempre fazia piadas e ria das coisas imbecis que as outras crianças faziam, ele era demais.
Eu só tinha gostado de um menino antes dele, quando eu era 1ª série, o nome dele era Robson, e estava escrito em todas as paredes as quais eu tinha acesso, mas quando fui pra 2ª série, eu nunca mais o vi.

Quando eu cheguei no bairro novo, fiz poucas amizades, eu era a líder no outro bairro, chegar num lugar que já tinha um líder, era complicado pra mim, ainda mais se esse cargo fosse ocupado por alguém que tinha um pinto.
Eu ficava da janela gradeada do apartamento novo olhando as outras crianças brincarem, e eu com certeza me lembro bem do dia que sai de casa pela primeira vez.
Eles me olhavam com uma curiosidade que era absurda, uns tocavam no meu cabelo, outros torciam a boca, e lá estava eu, sem camisa, de bermuda e descalça, como uma verdadeira bárbara.
A primeira brincadeira que ele sugeriu foi 'boca de forno'.
Eu aceitei brincar, por que já que tinham um líder, talvez precisacem de um braço direito.
Se apresentaram, ele foi o primeiro, na época se apresentou como 'Tunico', tinha um Luan, que chamavam de barata, um Tiago, que chamavam de Pirica, e uma menina que morava no último andar do meu prédio, Danielinha. Eu e minha irmã nos apresentamos também, e então tudo começou.
Ele gostava de ser líder, tinha isso bem claro. Era sempre assim 'ou é do jeito que eu quero, ou eu não brinco'.
Enfim, todos faziam o que tinha que ser feito. Das primeiras vezes que brincamos, eu tomei algumas chineladas bem doloridas nas palmas das mãos, e até apanhei mais, quando xingava os outros meninos de viadinhos, ou de cornos. Então, me percebi a paixão, sempre me deslocava pro outro prédio, assoviava para chamá-lo, e ficava atenta ao mínimo barulho de chaves, ele era o único garoto que tinha as chaves de casa. Resolvi mandar uma carta dizendo que o amava, e que se ele me amasse, iríamos nos casar, ele já tinha 12 anos, e eu só tinha 8, ele amostrou a minha carta para os outros garotos, e minha mãe acabou sabendo o que eu tinha feito. Fiquei de castigo a semana inteira, e eles vinham me chamar, e ficávamos horas conversando da janela. Sempre era proibida de sair de casa se minha mãe não estivesse, e com certeza, a coisa mais difícil, era ela estar em casa, e acredite, eu sempre saía. As vezes fechava a porta com a chave dentro de casa, meus agora amigos, me ajudavam a entrar em casa antes de minha mãe chegar. Fui crescendo, enfim, ele me notou. Eu era 6ª série, e era amiga da Mari, uma menina que morava no prédio dele, e era o nosso pombo correio. Nós nos olhávamos muito nos olhos, e aquilo passou a ser uma constante, mesmo enquanto nos batíamos nas brincadeiras que sempre faziam suar e correr muito, não sei exatamente se começou quando tive que usar camiseta pra sair, ou quando tivemos todos a segunda febre de bicicletas. Sempre íamos à oficina em bando encher pneus.
Acho que só percebi que eu queria que ele me quisesse no dia do 'verdade ou consequência' . Erámos 4. Eu, ele, o menino do outro prédio e a outra menina do outro prédio. Eu nunca tinha beijado na boca, e sabia que ela já beijava há muito mais tempo do que eu, ela beijou os 2, a noite inteira, e eu tinha medo de não saber beijar.
Comecei a treinar na laranja, no copo de gelo, no braço, na minha irmã, que inclusive, dizia que meu beijo era uma merda. O medo continuou, e eu me tornei uma dependente de revistas teens, e de simpatias do beijo, e de tudo que envolvesse romance pelo meio. Certa feita, minha amiga ficou aqui em casa até tarde comigo estudando, e depois eu fui com minha irmã e ele levar ela em casa, eram alguns minutos de distância daqui de casa, só que a mãe dela já estava dormindo, e não ouviu logo quando a gente chamou, passamos uns 20 minutos gritando na porta da casa, e enfim, alguém naquela casa acordou. Voltamos rapidíssimo pra casa, e quando eu cheguei, fui chamada de vagabunda, e ganhei um belo tapa na cara. Eu nunca tinha nem se quer beijado na boca, mas não adiantava dizer isso, ela não ouvia nada, ela só gritava. Na 7ª série, minha irmã do meio nº 2 veio passar o final de semana aqui em casa, nós colocamos ela pra contar, e fomos nos esconder. Era maio, e junho, ele sempre viajava, passava no mínimo 2 semanas em algum lugar, que eu nunca perguntava. Era o nosso último dia juntos antes dele viajar, e eu que sempre mentia para os garotos quando perguntavam se eu era BV, tive que contar, para o garoto que estava bem na minha frente, que eu nunca tinha beijado ninguém, ele riu, disse que não se importava com isso, que ainda bem que eu tinha esperado ele pra me beijar, eu tinha 13 anos, estava atrás do prédio, e sentia um cheiro que até hoje me lembro, não era perfume, era o cheiro dele, da roupa dele, de tudo que ele era e representava pra mim, naquele momento, eu soube, que sempre seria dele não importava o que acontecesse ao longo da minha vida.
Minha mãe sempre soube que eu e ele tínhamos algo diferente, pois já não éramos tão crianças para brincar tanto de coisa infantil, sempre estávamos juntos, mesmo quando estavamos separados. Ela odiava a idéia de nós namorarmos, sabe se lá por qual motivo.
Um dia no aniversário de uma colega de escola, eu usei uma blusa que ficava um pouco transparente, e fui pra lá, mas a minha vontade o tempo todo foi vir escondido pra cá, e ficar com ele a noite toda, mas eu não podia fazer isso, liguei pra nosso pombo correio, e pedi pra ela avisar que eu ia descer mais cedo, pela ladeira do fundo, ele tinha chegado de viagem e nós ainda não tínhamos nos visto, eu sempre usava o cabelo metade preso, e tinha pegado escondido da minha mãe brincos grandes, e meu tamanquinho preferido, ele foi na frente do condomínio da minha amiga me buscar, e eu e ele caminhamos na rua e fomos  o fundo do prédio de mãos dadas, aquilo pra mim, era novidade, sempre vivemos brigando, e de repente estavamos juntos, como nunca, ou sempre estivemos.
Ficamos juntos alguns minutos, algo como 30, 40 minutos, e foi subindo a ladeira dos fundos, que eu disse pra ele que não importava quanto tempo aquilo durasse, mas que seria eterno. Quis falar do amor que sentíamos um pelo outro, que mesmo que alguém quisesse nos separar e esse alguém conseguisse, eu seria dele pra sempre, e sempre me lembraria dele como naquele momento.  Foi assim que nos despedimos naquele dia. No outro dia, uma mancha avermelhada no meu pescoço, acabou com minha vida naquele momento. Eram sinais dos beijos calientes da noite passada, e na minha plena inocência, eu falei que achava que algum bichino tinha me picado. Minha mãe, e sua mente altamente nociva, como sempre, logo entendeu que bicho tinha me mordido. Ela gritava comigo, como se eu tivesse cometido um crime, me xingou dos piores palavrões que se possa imaginar, rasgou minha roupa, enfim, um verdadeiro inferno. E eu juro, que nada além de beijos tinham acontecido. Eu já tinha 14 anos, e não podia sair de casa, meus amigos, sempre perguntavam por que, e eu só dizia:  Porque minha mãe não deixa. Eles sempre estavam na janela comigo, as vezes, eles ficavam vigiando, e quando minha mãe chegava, eles me avisavam, meu bem querer saia correndo, e eu fingia que estava estudando. Eu escrevia tudo no meu diário, tudo o que eu sentia, tudo o que eu sonhava, e com certeza, eu só queria saber por que eu sentia aquelas coisas, minhas pernas tremerem, minhas mãos suarem, um medo de alguém que eu amava, e a vontade de me entregar à tudo aquilo que eu não conhecia. Mais uma vez, gritos, palavrões e roupas rasgadas, Alguém havia lido minhas coisas, e com certeza, não gostara do que estava escrito. Enfim, minha mãe resolveu se mudar daqui pra outra cidade, o marido dela achava que tinha mais oportunidade de trabalho lá. Foram os piores e os melhores momentos de minha vida. Eu sabia que talvez nunca mais fossemos ser como éramos. Sabia que tudo acabaria, então começamos a brigar por coisas bobas como as mentiras que eu contava sobre beijos antes de sequer ter beijado. Garotos inventados pra fazer ciumes, viagens mair frequentes, e ao telefone, sempre nos falávamos com o verdadeiro medo que isso tudo acabasse. Decidi que seria ele, o primeiro. Sentia que eu ia mesmo embora, e que não seria a mesma coisa nunca mais. Eu estava certa de que a vida nos levaria pra caminhos diferentes pra sempre, talvez nunca o tivesse, nunca mais poderia fazer aquilo. Era recuperação na escola, eu tinha ficado em 6 matérias. Estava esperando o ano acabar na casa de meu pai, e depois iria embora pra sempre. Eu sabia que naquele momento meu amor agonizava dentro de mim, e que ele morreria, eu saí da escola mais cedo, e eu estava decidida. Não sabia o que fazer, mas deixei as coisas acontecerem. E na outra semana, eu fui embora de vez.
 Passaram-se alguns anos, voltei a morar no mesmo lugar, e quase sempre o vejo, e o amor realmente morreu, só ficaram as boas lembranças daquele amor tão puro, o mais puro que já senti em minha vida.
E hoje, ouvindo as músicas daquela época, eu me lembrei de tudo isso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O que é o AMOR?

Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
As crianças são sábias… vamos aprender juntos???
Respostas:
“Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos” - Mathew, 6 anos
“Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite” - Rebecca, 8 anos
“Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras” - Lauren, 4 anos
“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo” - Tommy, 6 anos
“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente” - Billy, 4 anos
“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela” - Chrissy, 6 anos
“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, ara ter certeza que está do gosto dele” - Danny, 6 anos
“Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta” - Bobby, 5 anos
“Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.
“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda” -Samantha , 7 anos
“Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois” - Jenny, 4 anos
“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford” - Chris, 8 anos

“Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo” - Cindy, 8 anos

“Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo” - Jessica, 8 anos
“Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não” - Patty, 8 anos
“Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro” - Mary Ann, 4 anos
“Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor” - Max, 5 anos”.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Freedom



Eu quero ser feliz, não importa o que você ache ou deixe de achar, eu quero viver, quero experimentar.
Sentir um gosto a cada dia, saber destinguir cada tom, me encontrar em cada choro, me entregar à todo som.
Navegar os grandes mares que cabem em cada olhar, mergulhar em todo sonho, de sonhar, me afogar.
Eu quero é encontrar o melhor de cada um, estar presente em cada progresso, e em cada fim, saborear os mais doces, amargar tudo o que for rum. .
Piratear. Realizar. Fotografar. Mencionar. Mensurar. Saborear. Escavar. Estontear. Marejar. Serpentear.
A vida é tão mais simples quando se tem a quem amar.
O querer bem, é ir além, é ir de volta, é ir de trem, é ir de balsa, é ir na valsa, é ir e vir, é sempre bem.
Quem é de Axé, quem é de bem, quem é de sorrir, quem é do além ...
Ninguém é DONO de ninguém, todos sãos meus, e todos são seus.
Só pode ser livre, a quem a outro liberta, ser feliz é o que me importa.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nostálgia

Não chega a ser saudade, mas é tão profundo que é como se fosse.
Ouvindo músicas que mais parecem ser pedras sendo atiradas em mim, mas eu nem fujo delas.
Eu fico e espero casa uma chegar e me marcar de uma forma, pois todas elas são diferentes.
Eu vi Jesus, e ele não me pareceu tão agradável desta vez, 
Aos meus 13 anos, eu daria minha vida por um beijo, e dessa vez, me deu nojinho de ver M beijando Jesus.

Eu aparentemente só tenho 21, mas como consigo olhar pra trás e me ver sentada na praia, dizendo que aos 18 iria embora, eu consigo simplesmente saber que em pouco tempo chegarei aos 30, 40, 50...
Tenho que aprender a conviver com a velocidade do tempo, ou aceitar que não domino ele.
Mas é impossível não olhar pra trás e ver que apesar da rapidez, os momentos são cada vez mais vivos em minha memória, e eu simplesmente gosto de revivê-los, de sentir as sensações novamente, de saber que eu fiz tudo aquilo no susto da vida que me atropelou, e eu me agarrei a ela, e nos tornamos uma só, eu e a vida, e minhas pessoas, minhas famílias, minhas cicatrizes, minhas luas cheias ...
Meu mundo não mudou, minhas ansiedades, parecem ser ainda maiores a cada dia que passa, os cigarros de imaginação se acrescentam a cada palavra, e eu penso o que teria sido, se eu fosse diferente, quem seria eu, que histórias eu teria pra contar, que coisas eu diria aos meus filhos e netos, e que lembranças se arrastariam meticulosamente enquanto eu ouvisse 'eletrical storm' .
Então, eu me orgulho até mesmo dos meus erros, e sei que em algum momento, eu posso me arrepender dos que eu cometo hoje, mas nunca, dos de antes, pois ainda os amo, com a força da minha adolescência, e sei que a cada dia que passa, eles se arrastaram até mim, e me agarraram enquanto eu viver, dormir, e chorar.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Minha Lua

Nem todas as pessoas chegam pra ficar, 
nem todo mundo pode estar presente.
Hoje eu não queria ser, queria simplesmente ter e poder pra evitar que tirassem de mim o brilho dos meus dias,
A Lua das minhas noites, O SOL da minha manhã, pois eu sei que a amo, desesperadamente, eu quero que ela esteja comigo pra sempre, pois não saberá quem sou de ouvir falar, não se lembrará de quantas noites seu choro me fez falta, e de quantas vezes eu quis voltar pra casa logo pra ficar só olhando ela dormir.
Minha Lua, Minha Dina, Meu Amor será seu, perto ou longe, sempre!

sábado, 25 de setembro de 2010

Lucky

Estamos longe, como nunca estivemos, eu sei que de um jeito ou outro, você tá feliz.
E isso me faz ficar mais confortável, pois quem ama, na verdade simplesmente quer o outro bem, independente de qualquer coisa, acho que esse desprendimento torna o amor um sentimento insuperável, em todos os aspectos .
E eu sinto que dessa vez te perdi pra sempre, mas tenho sentido seu cheiro em tudo e em todas as coisas que existem ao meu redor, ainda sem saber literalmente a tradução de uma música, ela me trouxe aqueles momentos com tanta intensidade como se ela tivesse sido feita para nós.
E eu ainda tento associar ela a outra pessoa, mas ela é nossa, é nossa música, ela é tudo o que eu queria que existisse entre nós, ela é simplesmente tudo o que eu queria dizer pra você, tudo o que eu queria que você sentisse que ainda existe em mim por você, tudo o que ainda arde em mim, depois de tanto tempo.
Como sempre se sabe. ainda te amo . . .
E tenho sorte de ter sido você .

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma menina maluquinha

Era uma vez uma menina maluquinha. Sempre levava tudo na brincadeira, sempre ria de todas as coisas sérias.Até que um dia ela perdeu alguém muito importante, alguém que lhe amparava e dava asas às suas loucuras.E diante desta perda, a menina maluquinha teve que crescer. Ela se via só, sem ter com quem compartilhar suas idéias brilhantes e mirabolantes. Ela se via sem ter pra quem mostrar o seu sucesso, e decidiu que ele não lhe era mais útil. Desanimada e sem perspectivas, a menina caminhava pelas ruas e becos de sua cidade, como se estivesse sempre acompanhada, mas na verdade, ela caminhava sozinha com suas memórias e lembranças dos dias maravilhosos que já havia vivido. Sem ter como seguir em frente, ela subiu uma grande montanha, e lá do topo, ela olhava os outros seres humanos, como eles caminhavam felizes e então ela se sentou numa pedra, e disse para si mesma que ela ficaria com aquela pedra até o fim de seus dias. E os anos se passaram. Às vezes muito sol, outas, muita chuva. A pedra começava a criar limo, e a menina escorregava ao chão vagarosamente, tentando se segurar à única coisa que ela achava que era sua. A pedra. Sem ter mais forças, ela despencou e rolou até o pé da montanha. Ouvindo aquele barulho, alguém se aproximou e então a viu desfalecida no chão frio, com muitas feridas no corpo por conta da queda, esse alguém a levou para casa, cuidou dela por vários dias, até que ela acordou. Sentindo algo muito quente, ela abriu os olhos, e assustada, se descobriu aquecida e carinhosamente assistida por um homem com a barba por fazer e olhos bem negros que estava a beira de seu leito. Então ele contou que ouviu um barulho, e decidiu  ver o que havia acontecido, e chegando lá, a encontrou, e a levou para casa. Este homem contou lhe sua história. A decepção com os seres humanos havia tirado dele as únicas pessoas com quem ele tinha apreço, e então, ele resolveu estabelecer sua residência no pé dessa montanha. Ela ouvia atentamente, e então, ele a convidou para ficar em sua casa. Eles viveram juntos por muito tempo. E um dia esse homem saiu para colher frutos, e acabou encontrando uma tempestade. Ele ficou muito febril, e acabou por falecer, antes de seu último suspiro, este homem disse a menina que ela não deixasse que a vida fosse cruel com ela, e acabasse como ele. E depois de ver mais uma vez seu melhor amigo partir, ela pegou uma mochila velha e alguns agasalhos e cachecóis e saiu, olhou para trás apenas uma vez, pois sabia que a vida iria lhe sorrir a partir de agora, pois ela havia sorrido para a vida outra vez.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Almost Famous

É incrível como algumas coisas nos fazem um bem incrível à nossa alma. Mesmo com um mal-humor dos diabos, só de lembrar que essas coisas existem. Com esse carinho, me refiro a uma obra que talvez pouca gente conheça, mas eu sinceramente amo. Almost Famous.  Eu gosto de muitos outros filmes, com toda a certeza, mas esse aqui sempre embala as madrugadas que nem imaginam que vão acontecer. Como numa noite em que estava sozinha em casa, com sede de algo para fazer, e foi o nosso primeiro encontro. Aconteceu quando eu menos esperava, e as vezes eu ficava com sono, mas me recusava a ir dormir sem saber o que aconteceria. Quando me deparo com esse tipo de coisa, sinto realmente como se eu não fosse desse mundo. Eu queria tanto poder viver a revolução. Queria ter feito parte do que considero um dos maiores acontecimentos seculares, mas infelizmente, só posso sentir essa saudade do que eu nunca vivi, e nunca vou viver. O mundo hoje nem se aproxima da pureza que aqueles seres tinham, e nem nunca mais vai se aproximar. E a única coisa que eu posso fazer, é agradecer por alguém querer me contar o que aconteceria se eu estivesse lá. Talvez por isso, apesar de muito aproximada à tecnologia, eu seja meio-rock, meio-hippie. Mas com toda a certeza, a chama dessa revolução se acende quando entro em contato com esse mundo que eu tanto admiro.

Ouvindo Tiny Dancer - Elton John 

Vilarejo

' há um vilarejo ali, onde areja um vento bom. na varanda quem descansa, vê o horizonte deitar no chão. pra acalmar o coração, lá o mundo tem razão. terra de herói, lares de mãe, paraíso se mudou para lá. por cima das casas, cal. frutos em qualquer quintal, peitos fartos, filhos fortes. sonhos semeando o mundo real.toda gente cabe lá, palestina, xangrilá. vem andar e voa. lá o tempo espera, lá é primavera. portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar, em todas as mesas pão. flores enfeitando os caminhos, os vestidos, os destinos e esta canção. tem um verdadeiro amor, para quando você for.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quando a amor acaba



Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Quando escuto aquela conversa: - Ah,terminei o namoro... - Nossa, estavam juntos há tanto tempo.. Cinco anos....acabou... é. não deu certo... Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo, como cobrar 100% do outro? E não temos essa coisa completa.Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível. Tudo junto, não vamos encontrar. Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar,.ou não Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.Que graça tem alguém do seu lado sob pressão? O legal é alguém que está com você, só por você.Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói.. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração..... Faz parte.Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo. E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse.... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. E nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.... Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ?????  
 
Arnaldo Jabor

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ainda hoje...

Ainda hoje me lembrei de nós.
De quanto era divertido a nossa forma de conviver.
De quanto eu amava fazer cachinhos no seu cabelo, 
e depois desarrumar tudo, te colocando deitado no meu colo.
Ah, quanta alegria nós tinhamos nos olhos,
quanta vontade de viver, e de ser feliz
Quantas brigas não existiriam se nós já fossemos adultos.
Talvez estivessemos juntinhos hoje, 
Se bem que, como eu enjôo muito das coisas, 
A essas alturas, já teríamos brigado pra sempre.
Mas ainda assim, não me arrependo 
de um segundinho sequer que vivi com você.


Ouvindo - Quero ser feliz também - Natiruts 

2006/2010


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Preconceitos

Antes de ler a postagem, dá uma olhada nesse link:

http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/nacional/noticia/2010/07/07/usuarios-do-orkut-discriminam-vitimas-das-enchentes-no-nordeste-mp-vai-investigar-227952.php

 FATORES:

INVASÃO - Invasão? É pra rir né?
Por acaso, o país está dividido em vários minipaíses, e os nordestinos são ilegais no resto do Brasil ?

EMPREGOS - Se alguém ocupa uma vaga em algum lugar, é pq logicamente a vaga existia, e esta pessoa está apta pra fazer isso.


Pois sim, existe mesmo muita gente preconceituosa o bastante pra falar esse tipo de coisa...
Sou nordestina e baiana, e sinceramente nunca vi ngm falando desse jeito, sempre soube que paulista não gostava de baiano (não generalizando lógico).
Porém, eu realmente cagando e andando pra isso, acho que todo mundo tem o direito de gostar ou não de algo, ou alguém.
Já ouvi muita gente, inclusive minha mãe, dizer que classificam os baianos como preguiçosos, burros e outros adjetivos pelo Brasil afora, porém isso não me abala em nada, pois sei do que meu povo passou e passa, assim como todo brasileiro que luta tds os dias pelo pão, pela paz, contra a violência, contra o racismo, contra o preconceito...
Enfim, a mesma coisa que fazem com o brasileiro no exterior, é o que fazem com o nordestino no Brasil...
Que importa é que com enchente, sem enchente, somos companheiros, somos quentes, somos felizes, e com certeza, somos vencedores.

BRASIL HIPÓCRITA

Bom, acho que o problema principal, são as pessoas fazerem de conta que não tem preconceitos. Todo mundo tem! Até mesmo aquelas pessoas que sofrem preconceito de alguma forma, passam adiante essa prática, como se isso fosse fazer com que elas possam se sentir melhores em relação aos outros.
Não sei quando isso vai acabar, e nem sei se vai acabar. Da minha parte, só resta me impor como: nordestina, baiana, negra, e mulher. acho que todo mundo tem que fazer o seu papel, passar sua crenças, valorizar sua cultura, valorizar as diferenças, respeitar as outras pessoas dentro de sua individualidade, lutar pelos seus idais de vida, lutar pelas suas conquistas e mostrar pra quem quiser ver, que todos nós, por mais que sejamos diferentes, somos iguais.

Meu Povo

A crítica, como sempre, desprezou. 
Mas quem tem esse sangue que nós temos, 
Não se abala com tão pouco.
Suportar é a lei da nossa raça, 
Do nosso povo, do nossos ancestrais. 
E me orgulho com imensa felicidade 
De ser retratada com essa energia, 
Que pra todos os outros, 
Pode ser carisma e hospitalidade, 
Mas nós sabemos que é o Axé 
Que todo baiano carrega dentro de si, 
Independente de sua religião.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Realidade...

As vezes quando paramos para pensar na realidade de nosso país, nos dá uma indignação filha da puta com tudo! Mas imagine, que nossa sociedade produz seus criminosos, dá subsídios para seus traficantes, e ensina onde deveria haver reintegração, a ser um bandido pior.
O que me faz pensar nisso, quando me encontro em minha casa, confortável, bem alimentada e aquecida? Imaginar que daqui à dez anos terei uma família, mais minha que essa de hoje, serão meus filhos e meu marido, será a minha casa, e meu patrimônio.
E então, eu penso, nas dificuldades que as pessoas encontram para ter uma vida no mínimo razoável, com dignidade. Mas falta tudo, falta honestidade, falta emprego, falta educação, e a alternativa mais fácil, é sempre a pior. Certo que existem outras opções, mas estas são tão difíceis de ser alcançadas, que o mais fácil mesmo, é optar pelo mal caminho.
Mas o que chamamos de mal caminho? O caminho que leva alimento para uma mesa que não tem nem se quer um resto de janta do dia passado? Que posição nós tomamos diante da sociedade que força o individuo a se tornar criminoso? Como a gente se comporta diante de um adolescênte que é tragado pelo mundo das drogas? Simples! Omissão! É essa nossa posição diante de tudo isso. A gente simplesmente se omite, pois afinal não é nossa família, não é nosso irmão, não é nosso pai, e nem é nenhum conhecido mesmo, e mesmo que seja, se envolveu com droga pq quis! Se envolveu com o crime pq quis! Se prostituiu pq quis! Ou será que as condições de vida de cada situação empurra o indivíduo num círculo vicioso da sociedade?
É somente para pensar.
Não venho aqui justificar com palavras bonitas o crime, mas gostaria muito que pensássemos sobre a nossa parte, estamos cumprindo com o nosso papel social?
Estamos dando oportunidade a esses seres humanos tão capazes quanto nós, ou simplesmente estamos fechando cada dia mais a nossa mente, alma e coração para estas pessoas, negando a elas a possibilidade de mudança?




Bom Dia!

domingo, 4 de julho de 2010

Esquina

Sempre me perco em becos escuros, 
Quando resolvo procurar teu olhar.
Sempre fico sem saber nem mesmo quem sou, 
Quando te vejo brincando nos meus olhos.
Quando caminho pelas ruas e esquinas da sua vida, 
Sempre escondida atrás de uma vela que me guia.
Ouvindo aquela música que traz vontade de chuva, de terra.
Sentindo o gosto do marrom dos seus olhos, 
Derretendo nos meus lábios.
Cantando 'case-se' comigo, enquanto caminhamos nos jeans velhos e rasgados,
E fazendo planos que não amanhecerão o dia conosco.
Seguindo as placas que tem formato duvidoso, 
Cores diferentes e gosto de calda de morango.
Ah, as placas que encontro ao seu lado, 
São tão saborosas, cada esquina, cada viela...
Sentir as gotas de chuva molharem meu rosto, 
Sentir o frio que aquece a alma,
Sentir sua falta quando acordo, 
E ainda estou a sonhar, e rir.

sábado, 3 de julho de 2010

Amante Incostante

Enquanto te amo, te desejo o mal.
Enquanto te amo, te dou o pior de mim.
Enquanto te amo, te proporciono os piores desprazeres.
Enquanto te amo.

Enquanto te odeio, digo que quero que seja feliz.
Enquanto te odeio, te digo palavras doces.
Enquanto te odeio, te faço rir ao meu lado,
Quando penso num jeito de te ferrar pra sempre.

Amante Inconstante, te odiando, te amando.
Te querendo, te ferrando.
Te detestando, te fazendo sorrir.
Te dizendo amores, te trago dor.
Te trazendo a morte, te trago em flor.

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O melhor retrato de Deus, é a sua criação...

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' apreciadora das artes de toda espécie, praticante da fé, dependente do amor.