domingo, 23 de maio de 2010

20/09/07

Eu juro que não senti nada demais quando te vi
Só vontade de chegar perto e te abraçar
Mas não o fiz
Hoje, as 02:49 da manhã..
Alguns dias depois, eu sinto algo diferente
Eu já rodei a casa, mas a lembrança do seu rosto cerca meus pensamentos
E ouvindo essas músicas, que foram nossa trilha sonora
Eu sinto que poderia ser diferente
Eu grito, mas quem me ouve?
Eu choro, mas quem me vê?
Eu ainda sinto sua falta.
Sei que sou uma burra, por ainda te querer depois de tudo
Não sei como explicar o que se passa em meu peito agora
Não consigo entender, pq ainda choro por vc
Quando ninguém me vê
Se vc me desse uma esperança
Eu ainda sonho com vc...E meus planos continuam de pé
A sua espera eterna
Pq eu sei, sinto mais profundo que o mar
Que nunca chegará o dia que vc voltará pra mim...
Ou será que é um engano?
Será que um dia vc vai perceber o quanto eu te amei
E o quanto esperei a sua volta?
Eu ainda sinto falta do teu beijo
Embora tenha conhecido uns outros depois do seu
Minha ilusão me corrompe
Pois eu não deveria escrever estas coisas dirigidas a vc...
Jamais poderia descrever tais sentimentos a vc...
Eu já recomecei minha vida, mas é como se faltasse parte dela
Pq eu ainda te amo, as vezes...
As vezes eu penso que o maior erro da minha vida
Foi ter te conhecido
Vc só me fez sofrer
E ainda assim, eu te amo!
Eu respiro fundo, pra recuperar a minha voz
Mas ela desapareceu
Como o meu chão
Como o meu futuro
Que se prende a vc, como uma âncora
Puxando pra baixo, e prendendo pra não sair do lugar
Eu cansei de escrever e agora eu só quero chorar
Perdão!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Hã?!



As vezes sinto como se eu estivesse assistindo minha vida, e nada que eu pudesse fazer fosse mudar o que já estava pré-determinado pra ser daquela forma que seria. É bem estranho ser telespectador de sua própria vida, é confuso, e em algumas partes é até doloroso. Em outras é bom, vc não tem surpresas, mas também não tem emoção. As aventuras vão sumindo do caminho, como se alguém mandasse elas partirem, sem dizer adeus, e nem quando voltam. É tão entediantes escrever essas coisas, é talvez mais entediante que vivê-las.
Eu sinto falta das noites que passei ao seu lado, te vendo dormir e cantando pros vizinhos, eu sinto falta de poder fumar de portas e janelas fechadas e abrí-las porque eu mesma me abafei com a fumaça.
Eu sinto que preciso de um novo lugar, uma nova perspectiva, um novo olhar, ainda não sei como farei pra que isso aconteça, uma vez que não tenho coragem de levantar daqui. Queria me apaixonar. Sabe uma paixão daquelas? É, daquelas de fugir. Daquelas. Quem sabe o que é ter e perder alguém? 
É ainda estranho, amo, mas não amo. Quero bem, mas não quero. Que se passa?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O importante mesmo é como eu me vejo

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.

Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada. Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta, porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula, de ser enganada, de ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. Sem culpa. Sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso. No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar. (*MC*)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brisa. Mar. Paz. Raggae,

De frente pro mar, sentindo sua brisa, eu sinto a paz que vem junto com o som de suas ondas, de tempos em tempos, ora rugindo como loucas, ora calmas como a própria calmaria, respiro fundo de olhos fechados, penso estar sozinha. Apenas nós, eu e o mar.
Vivo que me molha os pés, num convite irrecusável, me envolve e diz: "fique à vontade".
E eu me rendo irremediável, ao som que se associa, ele dança.
Me joga de um lado para o outro, como se de repente não tivesse mais controle sobre si e sobre mim, mergulho no mergulho, fecho os olhos e sinto o sal invadir minha boca...
Levanto e finco meus pés na areia, que serve de pista de dança, tento deixá-lo, mas não consigo...
Ainda há tanto tempo para nós dois, então simplesmente me deito sobre ele...
E o deixo me levar, acabo por desperceber por onde estou sendo levada, então busco o chão sob os meus pés, e não o encontro.
Me certifico de estar bem, mas o estado de graça não quer passar...
Deito novamente e aguardo o fechar dos olhos pra esta vida chegar.
E finalmente quando acordo o raggae continua soando como brisa, e o mar se transforma numa cama,
as ondas em lençóis e o fechar dos olhos na vida dos sonhos, é o abrir dos olhos na vida aqui.
Na minha cama, nos meus lençóis e no meu raggae.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

K M I

A paz de correr ao seu lado, caindo e gritando, 
me faz entender o porque de tantas pessoas se sentirem ameaçadas por estarmos juntos.
Elas sentem ciumes de um amor que o mundo desconhece...
Um amor puro, que sabe a força que tem
Nem distância, nem estrada e nem mesmo um oceano de saudade abala esse amor que move o mundo.




KMI

terça-feira, 11 de maio de 2010

Olhos vermelhos

Seus olhos grandes, ora pequenos
Seu sorriso, meu veneno
Dose por dose, te bebo
Sorriso metálico, te venero
Seus olhos vermelhos, sorriso nos lábios
Seus olhos pequenos. se encontram nos meus
Segundos que se transformam em uma pequena eternidade
E eu já não sei se é certo ou errado querer você
Porque esperei você me notar
Fingi ter deixado de te olhar
Fingi ter esquecido o que sempre senti
Quando te vi
Fingi ter nem notado sua presença
Quando o que mais fazia era anseiar por ela
Ah! Como eu quero sua boca na minha
Preto.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cortar o tempo



Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente

Carlos D. de Andrade

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O melhor retrato de Deus, é a sua criação...

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' apreciadora das artes de toda espécie, praticante da fé, dependente do amor.