terça-feira, 29 de junho de 2010

Um tanto encanto


Um pouco impessoal
Um pouco amante
Um pouco normal
Um tanto distante
Um tanto serena
Um tanto morena
Laísa, Beatriz.
Josefa, Lorena
Não importa que nome
Não importa que homem
Não importa quem
Não importa ninguém
Não exporta também
Só traz no peito um amor
O que lhe é peculiar
Por ser assim
Por ser amar
Por ser um jeito pequeno
Do mar, intenso, moreno
Um pouco dor
Um pouco saudade
Um pouco saudosa
Um pouco vontade
Contas amarelas
Pra contar o que
Todos já sabem
Seu jeito de olhar
Seu jeito de se olhar
Seu jeito de caminhar
Flutuando nesse mundo insano
Diante das guerras, da fome
Diante de Deus e dos homens
Diante do caos e da benevolência
O que ela diz, é ciência
O que ela faz, é
O que ela olha,
É riqueza
É ouro
É prata
É de bronze
É de lata
Na febre das matas
Silencia seu canto
Um pouco mulher
Um tanto encanto.

domingo, 27 de junho de 2010

Além da imaginação

Estou onde você imaginar,
pode ser no seu colo,
pode ser acolhida em seu ombro,
pode ser quietinha no seu abraço,
pode ser deitada olhando pro céu,
vendo as nuvens passaram e pedindo a Deus pra que onde quer que vc esteja,
Ele me leve nos seus pensamentos,
e que você se lembre de mim,
como eu me lembro de você,
e que você me queira como eu te quero,
pois se não é por você,
eu não quero ir à  lugar algum.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Confusão de sentimentos

As vezes a gente consegue confundir tudo...
Consegue confundir uma grande amizade com paixão.
Consegue confundir um amor tão forte com ódio...
A gente fala pro amigo que tá apaixonado, 
Fala pro namorado que odeia.
E chora, a gente sempre chora...
De felicidade, de raiva ou de dor
A gente sempre chora, 
A lágrima sempre vem quando
Vem aquela cena de um 'adeus'
Um quase beijo roubado
Um abraço verdadeiro de um grande amigo
A lembrança da sua vó falecida 
As noites que você passou 'internada' com sua outra vó
Sempre trazem consigo uma ou mais lágrimas
Não que gostemos de chorar, 
Mas as vezes o choro vem quando você 
Olha nos olhos de um recém-nascido
E ele lhe retribui o olhar, 
Tão pequeno, tão profundo.
Os gestos nem sempre são calculados
Quando a afilhada responde um insulto com um elogio à si mesma
Quando um animalzinho na rua se aproxima
As lágrimas me transbordam os olhos
E o amor confuso, não sabe se ama, não sabe se odeia
Ah, o amor...
Certamente não há nada mais confuso, 
Pois mesmo quem é o amor,
O ser supremo, representante deste sentimento
Até mesmo Ele, destruiu tudo o que criou com amor
Os seres humanos são com certeza sua imagem e semelhança
Pois amam, mas são capazes de destruir tudo o que amam, 
Por amor...
Quem conseguiria entender algo tão confuso?
Quem conseguria distinguir o amor de seu irmão?
Quem conseguria enxergas as luzes, se não existisse o breu
Quem saberia valorizar os momentos felizes que passamos 
No seio de nossa família, com nossas crianças, nossos velhos
Nossos animais... Se não fosse a tristeza de estar do outro lado do mundo
Em outro continente, quiçá em outra galáxia?
Quem saberia o valor de um amor não correspondido
Quem entenderia que o amor não é pago com amor...?
Onde estariam as provas de amor, se ele fosse tão lógico?
Onde os ' só por você' se encaixariam?
A confusão nascente do entendimento
A dúvida entre os sentimentos
O aquecimento do coração
O olhar nos olhos
O quase beijo roubado
O toque das mãos.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Me tens nas mãos

Tu sabes que me tens nas mãos, não importa o que faça, não importa o que diga.
Sabes que quando fica parado olhando pro nada, reparo todas as vezes que pisca o olho, e quando abaixa a cabeça, sei que vai passar a mão no cabelo.
E quando ouço 'here without you' só penso em como eu queria que me quisesses.
Como queria que o melhor dia da minha vida se repetisse,
E me vem todas as lembranças que eu ainda tenho guardadas de ti,
De seus grandes olhos, procurando os meus.
De seus lábios macios, beijando os meus,
Como se tivessem nascido um para o outro,
E nada no mundo existisse naquele momento.
É tão ruim acordar, depois de dormir ao teu lado.
É tão ruim ter que ir embora, e não poder voltar mais...
De tudo isso só é pior que estar ao teu lado, e não poder te tocar,
Chegar perto da sua boca e vê-la se afastar sem tocar a minha,
Sentir suas mãos em mim, mas não poder desejá-las.
Sentir teu hálito tão próximo,
Me deixando inebriada e ansiaosa por sufocá-lo nos meus lábios.
Sabe que me tens nas mãos,
Sabes que por ti, bate o meu coração.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Deixa o amor entrar

♪    relaxe e viva amoooor
deixe rolar o que tiver q rolar
deixe o amor entrar, sentar e ficar
permaneça acessível, que o amor virá
ele virá atrás de você
como as andorinhas voam em busca do verão
como a lua e o sol na mesma direção
como as águas que correm para o rio
deixe o amor entrar 

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Você me inspira

Quando te encontro, ganho um ânimo diferente
Componho músicas, canto com a alma
Até cantarolo canções de amor pelos cantos
E aos poucos...
Tudo vai perdendo a graça
Começo a ter preguiça
De viver
Começa a acabar o ânimo
Minhas músicas, não se encaixam
É tudo da boca pra fora
Minha história de amor começa
Quando, do outro lado
É a sua voz

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Inês,

Não tinha malas, as roupas que tinha eram somente roupas que doamos à ela e a única coisa que ela tinha era um caderno e 2 compactor 0.7, uma azul, uma preta e canções.
Ela compunha canções, apesar dos erros de português na escrita, ela até cantava bem.
Lembro de uma frase que a ouvi cantar em uma das madrugadas que passamos em claro, pois além de tudo isso, a mocinha tinha insônia e escrevia a noite com a luz fraca do corredor que entrava por uma fresta que a porta entreaberta deixava passar...
Ela tinha os joelhos ásperos, dizia que de tanto ter encerado chão na vida e quando acordava, estalava o maxilar bocejando.
Minha mãe tentou adotá-la como filha, dividia tudo nosso com ela, (lembro quando ela ganhou uma boneca igual a nossa) mas não resistiu a mandá-la pra casa de minha vó quando viu que tudo que a garota tocava quebrava, até mesmo os garfos...
Ela dava sustos em mim, e em minha irmã, mascando beterraba e dizendo que estava sangrando, e que ia morrer...
Enfim, ouvindo Soweto, refém do coração, 1997, em lembrei de tudo isso, ou me lembrei disso apenas.
Inês, onde quer que você esteja hoje, que Deus lhe proteja.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sensatez

O seu sangue de repente
Pulsa, ferve em minhas veias
De repente  minha mente
Está presa em sua mente
E a minha sensatez,
Foi embora de uma vez
E da minha vida
Você nem sabe o que fez
Sinto uma vontade de te abraçar
Quase nem posso controlar
E mesmo quando quero te odiar
Ainda assim, hei de te amar


sábado, 12 de junho de 2010

Acaba-se um amor

E hoje, acaba definitivamente o meu amor por você
A última gota de água evaporou, 
E só restou um recipiente vazio
Estampado com lembranças, 
Que se fazem realmente inesquecíveis
Não sei se faria diferença falar ou omitir
Declarar ou sonegar
Mais do que antes,
No dia dos amantes
Acaba-se um amor

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O melhor retrato de Deus, é a sua criação...

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Brazil
' apreciadora das artes de toda espécie, praticante da fé, dependente do amor.