quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brisa. Mar. Paz. Raggae,

De frente pro mar, sentindo sua brisa, eu sinto a paz que vem junto com o som de suas ondas, de tempos em tempos, ora rugindo como loucas, ora calmas como a própria calmaria, respiro fundo de olhos fechados, penso estar sozinha. Apenas nós, eu e o mar.
Vivo que me molha os pés, num convite irrecusável, me envolve e diz: "fique à vontade".
E eu me rendo irremediável, ao som que se associa, ele dança.
Me joga de um lado para o outro, como se de repente não tivesse mais controle sobre si e sobre mim, mergulho no mergulho, fecho os olhos e sinto o sal invadir minha boca...
Levanto e finco meus pés na areia, que serve de pista de dança, tento deixá-lo, mas não consigo...
Ainda há tanto tempo para nós dois, então simplesmente me deito sobre ele...
E o deixo me levar, acabo por desperceber por onde estou sendo levada, então busco o chão sob os meus pés, e não o encontro.
Me certifico de estar bem, mas o estado de graça não quer passar...
Deito novamente e aguardo o fechar dos olhos pra esta vida chegar.
E finalmente quando acordo o raggae continua soando como brisa, e o mar se transforma numa cama,
as ondas em lençóis e o fechar dos olhos na vida dos sonhos, é o abrir dos olhos na vida aqui.
Na minha cama, nos meus lençóis e no meu raggae.

Arquivo do blog

O melhor retrato de Deus, é a sua criação...

Minha foto
Brazil
' apreciadora das artes de toda espécie, praticante da fé, dependente do amor.