sábado, 14 de maio de 2011

Milagres do amor

Enquanto a noite devora as minhas esperanças,
Enquanto a febre repentina me queima,
Enquanto os mundos se cruzam numa esquina qualquer,
Eu ainda sinto o cheiro dos seus cabelos,
E sinto você chegando devagar enquanto eu preparava nosso jantar,
Eu me lembro do dia que você me deixou,
E a pergunta ainda faz meus olhos ficaram molhados.
Segurando meu rosto com ternura,a
Acariciando suas maçãs com o polegar,
Você me olhou nos olhos e disse:
Por que está com os olhos vidrados, amor?!
E na lágrima que fugiu dos meus delatores, você viu a resposta
Ainda quis hesitar, me prometeu voltar
Mas eu sabia, que aquele seria o nosso último momento de paz,
Eu ainda tinha tantos planos, aquela paixão me destruiu
Desde então, sigo meio só
Quase sempre em claro, quase sempre no escuro
E ainda me lembro de nós na sala,
Dançando e sentindo aquele frio na barriga
Esquecemos de mastigar as borboletas antes de engolir
E elas ainda se manifestam cada vez que penso em nós
Eu tudo que vivemos, no quanto ainda me falta viver,
E me sinto plenamente feliz de saber que em algum lugar do mundo
Você existe, e pensa em mim, quase sem querer
Quase querendo
Sinto que ainda nos falta uma parte dessa história,
Que no momento certo há de se revelar
Porque vermelhos são seus beijos
E meigos são seus olhos


Ouvindo Amado - Vanessa da Mata

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' apreciadora das artes de toda espécie, praticante da fé, dependente do amor.